A Igreja de Roma exteriorizou inteiramente a idéia
de arrependimento. Os elementos mais importantes do seu sacramento da
penitência são a contrição, a satisfação e a absolvição.
Destes quatro, a contrição é o único que pertence propriamente ao
arrependimento, e mesmo deste o romanista exclui toda tristeza pelos pecados
inatos, e só retém a tristeza pelas transgressões pessoais. E porque uns poucos
experimentam a contrição real, ele também se satisfaz com a atrição.
Esta é “a convicção mental de que o pecado merece punição, mas não inclui a
confiança em Deus e o propósito de abandonar o pecado. É o medo do inferno”[1].
Confissão, na Igreja Católica Romana, é confissão ao sacerdote, que absolve o
confessante, não declarativa, mas judicialmente. Além disso, a satisfação
consiste na prática da penitência pelo pecador, isto é, suportando ele alguma
coisa dolorosa, ou realizando alguma tarefa difícil ou desagradável. A idéia
central é que tais práticas externas constituem realmente uma satisfação pelo
pecado.
[1] Schaff, Our Father’s Faith and
Ours, p. 358. Cf. edição em português, Nossa Crença e a de Nossos Pais,
p. 332).