A justificação passiva
ou subjetiva tem lugar no coração ou na consciência do pecador. Uma
justificação puramente objetiva, que não fosse dada a conhecer ao pecador, não
corresponderia ao propósito colimado. A concessão de perdão a um prisioneiro
não significaria nada, se as alegres novas não lhe fossem comunicadas e as
portas da prisão não fossem abertas. Ale´m disso, é exatamente neste ponto,
melhor do que noutro qualquer, que o pecador aprende a entender que a salvação
é inteiramente de graça. Quando a Bíblia fala de justificação, normalmente se
refere àquilo que é conhecido como justificação passiva. Deve-se ter em mente,
porem, que as duas são inseparáveis. Uma se baseia na outra. Faz-se a distinção
simplesmente para facilitar a correta compreensão do ato de justificação.
Logicamente, a justificação passiva vem em seguida à fé; somos justificados
pela fé.
(Teologia Sistemática –
Louis Berkhof Pg. 517)